Erigido na primeira metade do século XVIII, num terreiro então denominado Horta dos Cães, que se situava entre a cerca muralhada construída em torno de Faro no século XVII e a cerca do Convento de São Francisco, este edifício é a única edificação civil de planta octogonal existente no Algarve.
Foi mandado construir pelo Desembargador Veríssimo de Mendonça Manuel, que ao longo de toda a primeira metade da centúria de Setecentos patrocinou a construção de diversas obras em Faro, nomeadamente o conjunto da Quinta do Ourives, a Casa das Figuras e o Solar do Capitão-mor.
O piso térreo é rasgado por oito óculos, aos quais correspondem no interior os panos da abóbada. Numa das faces foi rasgado o portal principal de volta perfeita, sobrepujado por um brasão de armas em massa, integrado em conjunto de gosto rocaille, pertencente a Manuel Mascarenhas de Figueiredo Manuel, neto do Desembargador, que terá completado a obra iniciada pelo avô.
Foi mandado construir pelo Desembargador Veríssimo de Mendonça Manuel, que ao longo de toda a primeira metade da centúria de Setecentos patrocinou a construção de diversas obras em Faro, nomeadamente o conjunto da Quinta do Ourives, a Casa das Figuras e o Solar do Capitão-mor.
O piso térreo é rasgado por oito óculos, aos quais correspondem no interior os panos da abóbada. Numa das faces foi rasgado o portal principal de volta perfeita, sobrepujado por um brasão de armas em massa, integrado em conjunto de gosto rocaille, pertencente a Manuel Mascarenhas de Figueiredo Manuel, neto do Desembargador, que terá completado a obra iniciada pelo avô.
Desta segunda campanha de obras, ordenada entre 1761 e 1789, terão resultado também as interessantes figuras em massa que ladeiam o portal principal "(...). À direita está colocado um homem coberto por pele de leão, com uma maça e a hidra de Lena, cuja legenda identifica claramente como o herói mitológico HÉRCULES. À esquerda, um índio gigante que luta com um crocodilo é acompanhado pela inscrição "CABO DE BOA ESPERANÇA ADAMASTOR".
Catarina Oliveira
DIDA/IGESPAR/ Abril de 2008
Catarina Oliveira
DIDA/IGESPAR/ Abril de 2008
Fonte: IGESPAR (Ler mais)
Apesar da designação rnantida pela tradição, trata-se de uma casa de fresco mandada construir nos meados do século XVIII, pelo Desembargador Veríssimo de Mendonça Manuel, cujo brasão é ostentado sobre a porta principal.
Em 1780, o seu filho, o Capitão Mor Manuel de Mendonça Figueiredo Manuel vendeu esta propriedade aos Frades Marianos que aí pensavam construir um convento, desconhecendo-se os motivos porque não se chegou a concretizar esta intenção.
Neste edifício de dois pisos e planta octogonal, destacam-se, no exterior, a representações de Hércules e do Gigante Adamastor.
De referir o paralelismo destes trabalhos de massas com os da Casa das Figuras, todos mandados executar pelo referido desembargador. Nos princípios do século XX, os tanques e os jardins foram destruídos em consequência do loteamento exaustivo desta zona. De momento, necessita de obras de consolidação.
Em 1780, o seu filho, o Capitão Mor Manuel de Mendonça Figueiredo Manuel vendeu esta propriedade aos Frades Marianos que aí pensavam construir um convento, desconhecendo-se os motivos porque não se chegou a concretizar esta intenção.
Neste edifício de dois pisos e planta octogonal, destacam-se, no exterior, a representações de Hércules e do Gigante Adamastor.
De referir o paralelismo destes trabalhos de massas com os da Casa das Figuras, todos mandados executar pelo referido desembargador. Nos princípios do século XX, os tanques e os jardins foram destruídos em consequência do loteamento exaustivo desta zona. De momento, necessita de obras de consolidação.
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