Em plena capital algarvia, na Praça de D. Francisco Gomes, ergue-se o Arco ou Porta da Vila entrada da primitiva Ossónoba romana, actual cidade de Faro.
Este projecto concretizou-se graças à vontade do bispo D. Francisco Gomes do Avelar e ao talento do arquitecto italiano Fabri, revelando-se uma harmoniosa e equilibrada edificação barroca da segunda metade do século XVIII.
Este projecto concretizou-se graças à vontade do bispo D. Francisco Gomes do Avelar e ao talento do arquitecto italiano Fabri, revelando-se uma harmoniosa e equilibrada edificação barroca da segunda metade do século XVIII.
Imponente e harmonioso, o Arco da Vila, arco de volta perfeita em cantaria, está ladeado por duas colunas jónicas sobre pedestais, rematadas superiormente por pináculos esféricos.
No panejamento central são visíveis vestígios de aduelas de um primitivo arco. Em campanha de obras levada a cabo pela autarquia local no ano de 1992, foi descoberto no interior do arco um portal em arco de ferradura, uma das entradas primitivas das muralhas árabes de Faro.
Acima da arquitrave abre-se um nicho sobrepujado por frontão triangular, rematado por pequena cruz latina, abrigando no seu interior a estátua, em mármore e de origem italiana, de S. Tomás de Aquino - um dos santos padroeiros de Faro.
De acordo com a tradição local, este santo milagreiro evitou que a peste se espalhasse sobre os seus habitantes. Ligada ainda com esta imagem sagrada está um episódio lendário.
Conta-se que a estátua era muito pesada e que os trabalhadores, encarregados de a colocar no alto nicho da porta, não conseguiam demover o santo e mover a estátua. Ora, a estranha teimosia de S. Tomás foi quebrada graças à intervenção do bispo D. Francisco Gomes do Avelar que, ao aproximar-se da imagem, lhe segredou algo ao ouvido. Então, a santa imagem obedeceu e deixou-se conduzir sem mais teimosias até ao seu destino.
Reportando-nos ainda à volumetria da composição arquitectónica da Porta da Vila farense, lateralmente dispõem-se dois corpos menores e delimitados por pilastras, sendo rasgados por duas janelas, a superior com gradeamento de ferro e frontão triangular.
Conta-se que a estátua era muito pesada e que os trabalhadores, encarregados de a colocar no alto nicho da porta, não conseguiam demover o santo e mover a estátua. Ora, a estranha teimosia de S. Tomás foi quebrada graças à intervenção do bispo D. Francisco Gomes do Avelar que, ao aproximar-se da imagem, lhe segredou algo ao ouvido. Então, a santa imagem obedeceu e deixou-se conduzir sem mais teimosias até ao seu destino.
Reportando-nos ainda à volumetria da composição arquitectónica da Porta da Vila farense, lateralmente dispõem-se dois corpos menores e delimitados por pilastras, sendo rasgados por duas janelas, a superior com gradeamento de ferro e frontão triangular.
A empena apresenta-se delimitada por belas urnas, possuindo ainda balaustrada interrompida por dois obeliscos de pedra. Ao centro está colocado um relógio, sobre o qual se ergue um arco-campanário com um sino, rematado por frontão triangular.
Arco da Vila. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-11-13].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$arco-da-vila>.
Portal monumental situado numa das entradas medievais do recinto muralhado, constituindo a antiga porta do castelo. Trata-se de uma reconstrução do século XVIII. No seu nicho figura uma imagem em mármore de São Tomás de Aquino. As colunas que o ladeiam são do estilo jónico. Sofreu grandes alterações ao longo dos anos, mantendo, contudo, o carácter de sifão com entrada lateral pela porta árabe.
Identificação alternativa: Porta de Entrambalas Águas ou de Nossa Senhora do Ó.
Estilo: Neo-Clássico
Protecção: Interesse nacional
Propriedade: Pública
Documento legal: Decreto de 16 de Junho de 1910, Diário do Governo 136 de 23 de Junho de 1910.
Fonte - Radix - Ministério da Cultura
Porta Árabe
Data da época islâmica (sec. XI) e constituia uma das principais entradas para quem chegava à cidade por mar.
Constitui o único arco em ferradura in situ no Algarve e o mais antigo no país.
Esta porta está representada numa iluminura do livro As Cantigas de Santa Maria de Afonso X.
Fonte: C.M. Faro
Google Livros: Archivo pittoresco, Volume 11 - Ano de 1868 |
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